sexta-feira, 6 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
Mais um pão jacó que se espalha na internet...
A Praça
A Praça
Quem mora em pequenas cidades ou em bairros residenciais conhece a praça. Se diz até que é uma afronta à comunidade local o fato de uma prefeitura não contruí-la ou não preservá-la minimamente bem, gerando a revolta dos moradores mais tradicionais.
Mas na praça não tem nada, no máximo uma quadra esburacada que agrada só aos jovens jogadores de bola do sexo maculino e belos canteirinhos, muito utilizados pelos cachorros que passeiam diariamente, sempre no mesmo horário sagrado, com seus donos.
O mais incrível é que neste fracasso do urbanismo persistem aquelas pessoas que batem seu ponto de domingo a domingo: “os cara da praça”. Vale dizer que esta expressão também engloba os seres humanos do sexo feminino.
Coincidência ou não trata-se de uma das galeras mais improdutivas do bairro ou da cidade, geralmente incapaz de realizar algo minimamente grandioso, e não conseguir ir muito além dos assuntos que abrangem a vida alheia ou pequenas curiosidades que acontecem todos os dias e são vistas geralmente na televisão.
A tecnologia não tardou e inventou a versão eletrônica da praça, ainda mais cômoda e que gera a possibilidade do indivíduo que antes se dirigia a um ponto a 100 metros de sua casa agora vá ao computador e realize suas 4 horas diárias de besteira, com a intenção de fazer o tempo passar mais rápido e no final perceber (ou não) que continua tão ou mais burro do que na hora que ali chegou.
Esta versão digital da enfadonha e deseducativa praça é conhecida por uma sigla de três letras, começa com M e termina com N. E aí rapazote, já adivinhou o que é?
Por Onofre del o'Barro